As Subidas de Moisés ao Monte Sinai

 "O Caminho da Intimidade com Deus"

As Subidas de Moisés ao Monte Sinai

Do ponto de vista da revelação do estudo da Palavra de Deus a estação do Sinai é uma estação muito importante, porque aqui Israel esteve durante 11 meses e seis dias, quase um ano. Em todas as 11 estações passadas eles demoraram cerca de três meses, mas aqui eles demoraram 11 meses e seis dias. Aqui foi onde Deus trouxe os dez mandamentos, a Sua Lei para o Seu povo. Nesta estação temos o Antigo Pacto sendo dado ao povo. Também, vemos que Moisés, por 11 vezes, subiu ao Monte Sinai. Eu creio que na experiência de Moisés temos as lições sobre a intimidade com Deus, como algo muito claro e que deve ser prático na nossa vida. Deus leva Moisés ao Monte Sinai, ao cume do monte, para poder mostrar não só a ele, mas a todos nós o caminho da revelação do Seu propósito em Cristo e o caminho da intimidade espiritual. Deus sempre buscou no homem um lugarar para a intimidade. Enquanto o homem procura fazer de Deus um Deus utilitário, Deus procura o homem para ter intimidade. Deus deseja ter intimidade com o homem.

No deserto do Sinai estava o Monte Sinai. E quando vamos estudando todas as experiências de Moisés vemos que Moisés às vezes subia e às vezes descia; uma vez ele ficou quarenta dias; outras vezes subia e descia rapidamente. Mas é importante você saber, que essa parte do monte, onde Moisés subia para se encontrar com Deus, tinha 2.244 metros de altura. O fato é que a Bíblia registra que nesta jornada esse homem de 80 anos de idade sobre onze vezes; e em cada uma destas subidas há algo revelado. É isso que temos que ver para aprendermos algumas verdades de Deus para a nossa vida cristã prática.

PRIMEIRA SUBIDA – Um Povo Separado

Esta subida está registrada em Êxodo, capítulo 19, versículos 3 a 8. O que foi revelado nesta subida é que Deus havia livrado Seu povo da opressão do Egito e dos outros deuses; que eles não teriam mais outros deuses, mas Ele seria seu único Deus e que Ele havia atraído esse povo até Ele mesmo para constituí-lo um reino de sacerdotes, um povo para ministrar a Ele.

SEGUNDA SUBIDA - Preparação e limites

A segunda subida vai desde Êxodo 19.4b até o versículo 19. Vejamos o versículo 4. O que foi revelado é o seguinte: Primeiro - Deus é quem atrai o povo a Si mesmo. Quero que você veja um detalhe interessante em Êxodo 3.18: quando Deus chama Moisés e ordena ele que vá juntamente com os anciãos até Faraó, Ele diz o seguinte: “irás, com os anciãos de Israel, ao rei do Egito e lhe dirás: O SENHOR, o Deus dos hebreus, nos encontrou”. Deus queria que Faraó soubesse que foi o próprio Deus quem encontrou Seu povo. Sair do Egito não era uma necessidade dos hebreus, mas era a vontade de Deus. Ele não queria apenas o povo fora do Egito; mais do que isso, Ele queria o povo para Si mesmo. Agora veja o versículo 4 de Êxodo 19: “como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim”. Ele não diz: “vos trouxe” ao monte, não! Ele os levou a Ele mesmo! Que grandiosa revelação temos aqui! O que Deus começa a revelar é que Ele está atraindo o povo até Ele mesmo. O povo estava longe de Deus, estava oprimido, explorado e enganado; agora o SENHOR o liberta com mão poderosa para atraí-lo para Si; ou seja, não há outro sentido da libertação do Egito a não ser este, que Deus os levara a si mesmo. Segundo - Deus diz a todo povo: “Vós sereis para mim um reino de sacerdotes”.

TERCEIRA SUBIDA - Santificação sacerdotal

Os textos relativos a essa subida se encontram em Êxodo 19.20-24. O assunto da terceira subida é a santificação sacerdotal; mas esses sacerdotes que aparecem aqui no capítulo 19 não são, todavia os sacerdotes araônicos da tribo de Levi. Até aqui Deus está dizendo que todo o povo era uma nação de sacerdotes. Até essa época todos os patriarcas ofereciam sacrifícios. Esses sacerdotes eram homens de uma grande maturidade e sensibilidade espiritual; eles ofereciam a Deus sacrifícios por uma intuição espiritual em seu interior.

QUARTA E QUINTA SUBIDAS - O Decálogo e o Livro do Pacto

Estas duas subidas constituem o conteúdo do livro do Pacto. Aí foi quando se começou a escrever os dez mandamentos e as outras leis que constituem o que se chamou o livro do Pacto nesse tempo; de maneira que o livro do Pacto foi revelado na quarta e na quinta subida. Na quarta subida, já não sobe somente Moisés; na quarta subida Deus introduz com Moisés a Arão. Então, a quarta subida vai desde Êxodo 19.24b até o capítulo 20.20.

Na quarta subida, Moisés sobe com Arão, e Deus mesmo desce em uma nuvem com trovões, e o povo fica aterrorizado.

SEXTA SUBIDA – A Casa e o Sacerdócio

(Êx 24.9).

Vamos dar continuidade as subidas de Moisés ao Monte Sinai; agora estamos na sexta subida que está registrado em Êx 24.9. Veremos as três partes fundamentais desta subida:

1ª Parte – Moisés já não podia subir sozinho. Agora, 70 dos anciãos de Israel, junto com Arão, seus dois filhos maiores, num total de 74 pessoas, subiram até certa altura do monte.

2ª Parte – Numa parte mais alta do monte, Moisés toma Josué e sobe. A subida com Josué está registrada em Êxodo 24.13-14.

3ª Parte – Nessa terceira parte Moisés subiu sozinho –Êx 24.18.

Nesta subida Deus fala sobre sete temas a Moisés que sintetizam o assunto da Casa e do Sacerdócio.

SÉTIMA SUBIDA – A Intercessão Pelo Povo

No final da sexta subida, Moisés desce muito contente, muito feliz, porque Deus lhe dera as tábuas da lei e a visão da Sua casa, uma visão pormenorizada, em detalhes, em riquezas espirituais. Moisés desce para compartilhar toda essa revelação com o povo e, ao descer, ele vê o povo adorando o bezerro de ouro – (Êx 32.25). Moisés vai subir pela sétima vez. Ele sobe para interceder pelo povo. O registro desta subida está em Êx 32.11-13

UMA CARTA PRA DEUS

 UMA CARTA PRA DEUS

Deus escreveu uma longa carta e a enviou a cada um de nós, seres humanos: a bíblia.
Nela o Senhor colocou exatamente tudo o que achou necessário dizer a mim e a você, de forma bastante explicada, muitas vezes até repetitiva, pra que não deixasse dúvidas acerca de nada. Deus abriu para nós o seu coração, usou linguagem direta ou figurativa, usou metáforas para exemplificar o que realmente queria dizer sobre algumas questões importantes, para que, assim, todos nós entendêssemos melhor e mais facilmente o que queria nos dizer.

Pois bem, amadas, assim como Ele mesmo fez, que tal nós também escrevermos uma carta ao Senhor? Poderíamos falar sobre tudo o que se passa dentro de nós, nossos medos, desejos, sentimentos ruins, traumas, complexos, ódios, rancores, mágoas, frustrações... Poderíamos escrever uma longa carta e colocar para fora tudo o que está há anos guardado dentro de nossa mente e, conseqüentemente, em nosso coração. Falar das feridas que não cicatrizam e que nos impedem de ver graça na vida. É quase certo que a gente chore ao escrever, mas não tem problema. As lágrimas que molharão o papel são tão ou mais importantes que as palavras escritas alí.

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós". I Pedro 5:7

Na mesma carta, seria interessante dizer ao Pai algo de bom, coisas que precisamos agradecer a Ele, reconhecer sua superioridade sobre tudo, palavras de carinho e gratidão sobre coisas específicas que já nos fez e falar-lhe o quanto estamos felizes por isto. Certamente que o alegraríamos com o nosso reconhecimento! Quem é que não gosta de saber que está agradando naquilo que faz aos outros e ainda é agradecido por isto, não é mesmo? A ingratidão é o que há e pior para darmos a alguém que nos fez algo de bom, por menor que seja o favor. Fere profundamente. Sejamos diretas, porque Deus prefere assim. Temos que escrever sem rodeios e sem mentiras, porque o Pai é a pessoa mais íntima, amorosa e compreensiva que você tem por perto e está atenta a tudo. Não tente enganá-lo, porque isto não será possível.

Ao final, podemos dizer o que esperamos para o futuro, pedir-lhe (sempre em nome de Jesus) o que mais quer o nosso coração, mesmo que nos pareça absurdo pedir certas coisas. Tracemos metas, façamos planos e uma lista de prioridades para o ano que vem e coloquemos tudinho no papel para que Deus esteja ciente do que realmente tem importância pra nós. Depois da carta pronta, coloquemos em um envelope, lacramos bem, ajoelhemos sobre a carta e a apresentemos ao Senhor com uma oração. Em seguida temos que guardar a carta em lugar seguro e sempre que se lembrarmos, apresentemos novamente a Deus em oração. Será um jeito diferente de falar com Deus, coisa de filha para pai, e certamente Ele nos fará grandes coisas.

Vou lhe dar uma dica importante: Seja sempre específica naquilo que pedir a Deus, como o próprio Deus nos ensina em Marcos 10:46-52

“Jesus ia a entrar na cidade de Jericó, quando passou por um cego, que gritou:

- " Tem misericórdia de mim e ajuda-me." Ao que Jesus lhe perguntou:

- "O que queres de mim?" Foi então que o cego lhe falou especificamente:

- "Senhor, que eu tenha vista". Então Jesus curou-o.”

Repare que Jesus sabia muito bem o que o cego precisava, mas Jesus só respondeu quando ele foi específico, e não quando disse: "Tem misericórdia de mim".

OITO PASSOS PARA RECEBER A RESPOSTA À SUA ORAÇÃO

1) Decida e seja específico naquilo que quer de Deus.

2) Procure uma passagem bíblica que lhe prometa aquilo que quer pedir a Deus.

3) Antes de pedir, medite nessas promessas.

4) Faça a oração ao Pai, no Nome de Jesus.

5) Acredite que recebe a resposta, no momento em que orou.

6) Enquanto espera pela materialização do pedido, louve a Deus.

7) Recuse-se a duvidar.

8) Continue a meditar nas promessas bíblicas, que usou.

I João 5:14-15 - "E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos".